...de todos esses animais fantásticos, não tenho dúvida de que os da predileção de Borges são os que chama de "animais dos espelhos". Conta que, na época do Imperador Amarelo, o mundo dos homens e dos espelhos não eram, como agora, incomunicáveis e, além do mais, os seres de um e outro mundo não coicidiam nem em forma nem em cores. Passava-se de um mundo para o outro sem problema. Até que certa noite o pessoal do espelho invadiu a terra, travando-se uma sangrenta batalha, vencida pelas tropas do imperador Amarelo, que rechaçou os invasores e os encarcerou nos espelhos, imponde-lhes a tarefa de repetir todos os atos dos homens. Mas dia chegará em que aqueles oprimidos se libertarão e reunirão forças para romper as barreiras do vidro e do metal. e há quem diga que, antes da invasão, ouviremos, vindo do fundo dos espelhos, o rumor das armas...
ferreira gullar
terça-feira, 7 de abril de 2009
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1 comentário:
Entre os índios Sioux, é costume usar os ventos como baquetas para fazer ressoar o tambor do trovão, afirma Borges no livro dos seres imaginários
abs
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