Estamos assim, lado a lado, eu e a barata. Um sorriso emoldurado desenha a cena. Há algo de cínico, blasé. Fingimos sempre que sentimos nada, representamos cordialidades, ficam dúvidas e tormentos, demais carga. Dou-lhe um beijo de despedida, ela vai. Fico só.
...
(me senti estranhamente triste, queria que ela fosse e queria que ela ficasse)
Tudo em volta é branco leite e eu sou o ponto vermelho inflamado, são infecções bacterianas e fúngicas, nunca virulentas.
...
( lembro de que a amei especialmente quando me cantou uma canção, havia sido feita pra mim? sempre acreditei que sim).
Choro um pouco, barata não namora gente.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
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4 comentários:
barata sobra quando mundo acaba...
lindo...
é... levando em conta que as baratas serão mesmo os únicos sobreviventes num catastrófico futuro, pode ser que eu tbm ficasse triste com a constatação de barata não namorar gente... arghhhh! rssrs
muito onírico o teu universo. Gostei.
Abraços d´ASSIMETRIA DO PERFEITO
ah, que bom! sabe, eu tava sem saber o nome dessas frases que me estão saindo, vou chamá-las de série onírica
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