Queria um poema de êxtase, vejo-o, mas só tenho esse vestido preto.
O vento me toca com o tecido, sinto as pernas, mas não sinto êxtase.
Minhas asas estão armadas.
...
acho que também vi no flanco do motor o mesmo anjo encouraçado.
O vazio se desloca, ausência de luz torna-se hiato de som.
[cena muda : visto nada]
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
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4 comentários:
ontem, a cena vista:
são jerônimo, fabuloso, vestido em túnica preta, distanciava-se do quadro abraçado a duas mulheres: formou-se um anjo de asas negras e longilíneas - a cena mudou
que bonito são jerônimo, adorei...
eis que libertados do ponto teia; o ponto de fuga aparece para salvar misericordiosamente aquela alma em
pena
anjos cáidos
de torres medievais
e alguém esperava uma confissão.
à espera de um perdão...
e eu avisto tudo!
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